Kasi com pássaro, 2018, Júlia Amaral
que nojo me dava
do amor
virando posse, das
pessoas virando cruas, do Pedro não
entendendo nada com aqueles olhos
inchados e duros,
seu amor por mim
escorria
virando
Ódio, virando
ímpeto.
[...]
que saudade de quando nada disso tinha
acontecido
de todos os segundos antes disso ter acontecido.
[...]
mas para mim era tudo tão
Tarde,
o tempo
escorria sem
sono das minhas
mãos.
Aline Bei, O peso do pássaro morto, p.54-55
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